Um dia acreditei que as nossas vidas se conseguiriam unir tão perfeitamente quanto os nossos dedos se entrelaçavam.
Acreditei que cada vez que te sentisse partir tu voltarias a correr para me embalar na tua ternura.
Acreditei, (e acredito), que sempre que o meu mundo me decidisse cair nos ombros, tu estarias lá para me ajudar a acartar com o peso, para me dar força a cada vez que fraquejasse.
Acreditei, se acreditei.
Eu acreditei que nós seríamos resistentes ás maiores tempestades, ás piores rajadas de miséria.
Não acreditei que viéssemos sequer a ser perfeitos, acreditei que juntos caminhariamos para o quase.
Acreditei também que as palavras arrastadas não se fossem esbatendo ao sabor do vento, que as tardes entregues ao silêncio e ao conforto dos teus braços não passassem de meramente passageiras.
Porque eu gostava, eu gostava de me sentar ao teu lado e ali nos entregarmos, juntos, ao silêncio.
Eu gostava de te observar enquanto respiravas, gostava de olhar-te nos olhos e deixar-me ficar assim, a vaguear neles.
Porque tu, e só tu, conseguias prender-me ao presente, fazer do cinzento um arco-íris, da apatia uma gargalhada sonora e feliz.
Tu fazias com que os rios de palavras se fizessem tácteis, concretos e sentidos.
Tu fizeste vir ao de cima tantas emoções retraídas e abandonadas a um canto escuro da minha mente.
Foste tu, és tu.
É a ti que eu proclamo em silêncio o que tu não queres saber, e é em ti que eu vejo o que não quero sentir.
Mas quem sabe, talvez um dia nós não voltemos a caminhar o mesmo caminho, sob o mesmo céu azul, pisando o mesmo chão gasto, (novamente) de mão dadas?
(Continuo a dizer-te), Amar-te é tão pouco, meu amor.
Acreditei que cada vez que te sentisse partir tu voltarias a correr para me embalar na tua ternura.
Acreditei, (e acredito), que sempre que o meu mundo me decidisse cair nos ombros, tu estarias lá para me ajudar a acartar com o peso, para me dar força a cada vez que fraquejasse.
Acreditei, se acreditei.
Eu acreditei que nós seríamos resistentes ás maiores tempestades, ás piores rajadas de miséria.
Não acreditei que viéssemos sequer a ser perfeitos, acreditei que juntos caminhariamos para o quase.
Acreditei também que as palavras arrastadas não se fossem esbatendo ao sabor do vento, que as tardes entregues ao silêncio e ao conforto dos teus braços não passassem de meramente passageiras.
Porque eu gostava, eu gostava de me sentar ao teu lado e ali nos entregarmos, juntos, ao silêncio.
Eu gostava de te observar enquanto respiravas, gostava de olhar-te nos olhos e deixar-me ficar assim, a vaguear neles.
Porque tu, e só tu, conseguias prender-me ao presente, fazer do cinzento um arco-íris, da apatia uma gargalhada sonora e feliz.
Tu fazias com que os rios de palavras se fizessem tácteis, concretos e sentidos.
Tu fizeste vir ao de cima tantas emoções retraídas e abandonadas a um canto escuro da minha mente.
Foste tu, és tu.
É a ti que eu proclamo em silêncio o que tu não queres saber, e é em ti que eu vejo o que não quero sentir.
Mas quem sabe, talvez um dia nós não voltemos a caminhar o mesmo caminho, sob o mesmo céu azul, pisando o mesmo chão gasto, (novamente) de mão dadas?
(Continuo a dizer-te), Amar-te é tão pouco, meu amor.
11 comentários:
Amar é pouco (...)
É viver de, é viver para.
Sentimento mais puro, minha pequena.
Amar é isso tudo. Gostei. *
Sabes que mais?
São sorrisos, que te pertenceram, perdidos nos traços vincados dos lábios de quem, um dia, os juntou aos teus.
Hoje, eles deviam continuar a pertencer-te unicamente a ti, hoje tu devias sorrir ainda mais que ontem porque ontem, tu fizeste sorrir e isso era devolvido da mesma forma(...) hoje quem sorria contigo voltou as costas e deixou uma marca tão grande que permanece agarrando-se cada vez mais dentro de ti.
Custa olhar nos olhos de quem perdeu a cor, de quem brilha sem brilho, de quem sorri com parte desse sorriso perdido.
Custa saber que buscas a felicidade e ela corre à tua frente esquecendo-se que tu estás cada vez mais indefesa, que vais fraquejando enquanto ela aumenta a velocidade. Esquece-se que aos poucos a tua visão vai deixar de a ver, que ela vai correr tão veloz no mesmo momento em que tu vais morrer por "apenas" amar.
A felicidade correr à tua frente e fugiu, tu morreste sem a atingir... Mas pequenina, isso foi hoje. Se ontem te deixaram só, se hoje não sorris, e perdeste a felicidade de vista, amanhã vai levantar-te, erguer o olhar e começar de novo, vais ter fantasmas, sim, vais ter medos, receio que tudo torne (...) Mas vais ser uma nova mulher, vais ser a mulher que a felicidade desejará penetrar durante a sua corrida desta vez, na tua direcção.
" Puckle diz:
sofrimento é a melhor forma de aprender * "
Um dia vais "acordar" ainda mais forte deste pesadelo. Porque sofreste, aprendeste e cresceste. Mesmo que as marcas fiquem (porque ficam mesmo), vais perceber que (por um lado) valeram a pena; tiveram um significado. Vais olhar pra trás e pensar que sem este passado, o futuro seria totalmente diferente.
- Maria :) *
Meu deus , ete sentimento , eu juro que o conheco.
Sabes , nao desitsas , continua a ter esperança. Nao é a esperança que nos mete vivos ?
Sabes o que mais queria? Ver-te assim, viva.
Texto mais lindo :')
Oh aninha, para uma rapariga com pouco mais que 1 metro e meio, tens muito sentimento :P
Nem a aula de Biologia é tão má, quando estou ao teu lado :)
Ola estou só batendo o ponto!!!
Vim conhecer o seu cantinho, e estou adorando o que vejo; serei presença constante aqui.
O meu mundo quadrado é um lugar feito por devoção ao poeta, e a poesia, pois amar o poeta é entra em seu mundo te convido a vim conhecer o meu...
Um abraço e fique com DEUS...…
o amor é mesmo assim.... infeliz e felizmente, pois não nos deixa perder a esperança que nos ajuda a viver no dia-a-dia, mas também não nos deixa olhar para outrem, não nos deixa continuar totalmente com a nossa vida.
tenho fé que conseguirás o que pretendes, do fundinho do meu coração. é demasiado cruel amar sem ser amado ou amar sem poder estar com o amado.
Amor é tanto.
Amar é tão imenso, tão 'simples'.
Gostei tanto do texto, é teu?
O texto é belo, é belíssimo!
Um abraço.
Foi inspiração completa numa música, (L)
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