Querido amor,
Hoje, (pela primeira vez), voltei a caminhar o mesmo percurso da nossa rotina conjunta.
Passei pelos mesmos sítios, fiz as mesmas paragens, sentei-me no mesmo banco.
O mesmo banco gasto pelos beijos e abraços de que éramos feitos, o mesmo banco que hoje é moldado pelas lágrimas derramadas sobre lembranças perdidas, pelos sentimentos sofredores e fatigantes.
Aquele banco tornou-se triste, gélido e gasto pelos sonhos altos que lá tenho desprendido, pelos sonhos altos que em tempos lá vivi.
Aquele banco tornou-se triste, gélido e apagado pela ausência de corpos amantes, pela carência de gargalhadas e toques afectuosos.
O sentimento esvaiu-se pela pedra e o banco morreu.
O banco morreu porque tu o deixaste morrer, porque tu não conseguiste mais olhar-me nos olhos com o mesmo fulgor, com o mesmo coração.
Oh, o coração.
Amor, o sol brilha mas o coração está tão baixo.
O vento sopra, mas não tem força suficiente para com ele levar o desânimo e a tristeza mórbida.
O vento não tem força para matar(-te) de mim, (como tu mataste o banco), a imensidão de dor que ainda cá reside.
E agora eu contemplo o banco melancolicamente, agora eu guardo um lugar ao meu lado para que te voltes a sentar e juntos nos envolvamos num mundo onde eu (finalmente) te possa dizer: Eu amo-te para além da linha do mar; amo-te tão certamente quando na Primavera os campos se enchem de flores vivazes, quanto no Outono as folhas caem sem pudor; e sim, é Amor.
Hoje, (pela primeira vez), voltei a caminhar o mesmo percurso da nossa rotina conjunta.
Passei pelos mesmos sítios, fiz as mesmas paragens, sentei-me no mesmo banco.
O mesmo banco gasto pelos beijos e abraços de que éramos feitos, o mesmo banco que hoje é moldado pelas lágrimas derramadas sobre lembranças perdidas, pelos sentimentos sofredores e fatigantes.
Aquele banco tornou-se triste, gélido e gasto pelos sonhos altos que lá tenho desprendido, pelos sonhos altos que em tempos lá vivi.
Aquele banco tornou-se triste, gélido e apagado pela ausência de corpos amantes, pela carência de gargalhadas e toques afectuosos.
O sentimento esvaiu-se pela pedra e o banco morreu.
O banco morreu porque tu o deixaste morrer, porque tu não conseguiste mais olhar-me nos olhos com o mesmo fulgor, com o mesmo coração.
Oh, o coração.
Amor, o sol brilha mas o coração está tão baixo.
O vento sopra, mas não tem força suficiente para com ele levar o desânimo e a tristeza mórbida.
O vento não tem força para matar(-te) de mim, (como tu mataste o banco), a imensidão de dor que ainda cá reside.
E agora eu contemplo o banco melancolicamente, agora eu guardo um lugar ao meu lado para que te voltes a sentar e juntos nos envolvamos num mundo onde eu (finalmente) te possa dizer: Eu amo-te para além da linha do mar; amo-te tão certamente quando na Primavera os campos se enchem de flores vivazes, quanto no Outono as folhas caem sem pudor; e sim, é Amor.
7 comentários:
É, sim, Amor.
O mais verdadeiro dos amores. O tempo não o apaga e nem sequer o desfalece (...)
Morres, morreste como o lugar, vosso, morreu e hoje, quando lá voltaste não soube tornar à vida.
Acho que até te fez bem voltar a fazer o caminho do passado. É importante lembrar o passado para se poder avançar no futuro :)
Texto memorável . Está triste mas verdadeiro. Está profundo mas lindo *
Foi sim, meu amor.
sofrer por amor é um processo importante para o nosso crescimento interior. Aliás, é melhor sentir a doro do amor do que não sentir nada, acredita! e além do mais, essa dor está a fazer com que tu escrevas textos lindíssimos..eu gosto...
um beijo
levanta-te, amor. Precisas de ajuda?
Adorei, é sempre complicado voltar a passar por aqueles locais que ficam de uma relação e que tinham um geito especial para nós. Mas às vezes faz bem voltar e contemplar o que teve de bom.Adorei o texto...
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