domingo, 24 de outubro de 2010

Dear lover,


Long where the nights
When the days once revolved around you
Counting my footsteps,
Prayin' the floor won't fall through , again
My mother accused me of losing my mind
But I swore I was fine.

You paint me a blue sky and I go black
And turn it ro rain
And I lived in your chess game
But you changed the rules everyday
Wonderin' which version of you
I might get on the phone tonight
Well I stop pickin' up
And this song is to let you know why

(...)

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Kiss my eyes and lay me to sleep



I'm a bad boy 'cause I don't even miss her
I'm a bad boy for breaking her heart

Cada vez tem sido mais difícil deitar cá para fora o que resta para dizer. Quando pensamos que já não há cá nada que expressar surpreende-mo-nos com as partidas que o coração nos faz. Ontem podia jurar que te tinha nos braços novamente, eu sei, soa a repetição e cliché mas era tão real. Podia jurar que podia percorrer os meus dedos pela tua pele delicadamente e que o silêncio nos envolvia deliciosamente e que os teus beijos estavam cada vez mais ternurentos. Eu era tua e conseguia sentir que desta vez tu eras meu, não em parte, mas na totalidade e só meu. Não eram precisas palavras para o dizer; apenas gestos, acções, actos…
Beijaste-me os olhos e sorriste-me como sabes que eu gosto, eu deixei que encostasses a tua boca ao meu ouvido, o quarto continuava mudo mas não é verdade que nos entendemos melhor quando murmuramos baixinho um para o outro?
De dedos entrelaçados, olhares presos e narizes a tocar um no outro eu quebrei o silêncio enquanto tu, com a mão livre a me afagavas o cabelo cheio de nós, corri o risco de perder o momento, de deixar escapá-lo, mas eu disse, mesmo sabendo que não acreditavas que pudesse ser possível porque tu nunca compreendeste estas minhas coisas, eu disse-te, bem baixinho, para que prestasses atenção a cada sílaba “é impossível alguém amar como eu te amo”.
Tu olhaste-me nos olhos, passaste a tua mão pela minha cara como costumavas fazer quando me vias na escola, “eu sei e estou pronto a amar-te de volta”, as palavras exactas saíram-te da boca e eu não consegui evitar deixar cair uma lágrima, aquela minha triste figura que estavas tão habituado a contemplar, mas desta vez tinha um brilho diferente, eu chorava de felicidade.

(...)

O sol irrompeu pela janela do meu quarto e os meus olhos entreabriram-se a medo da claridade da manhã. Flashes sucessivos inundaram a minha cabeça, a tua cara, as tuas mãos, até o teu cheiro eu jurava que podia sentir mas tu não estavas ali. Já um sábio filósofo dizia “as palavras mentem, as imagens enganam” e eu, eu fui mais uma vez enganada pelas memórias que geram histórias e me deixam no cúmulo da felicidade quando estou inconsciente mas tudo acaba no momento em que a noite acaba também e os olhos se abrem. Pudesse eu usufruir dos meus sonhos…

When you're dreaming with a broken heart
The waking up is the hardest part