domingo, 7 de setembro de 2008

Acabou, amor meu

Eu caí.
Caí num poço infindável de mágoa e sofrimento, deixei-me acolher pelas intactas memórias dos sorrisos que em tempos foram tão verdadeiros.
Eu caí e não sei como aterrar.
Faltas-me tu para me amparar a queda com o teu abraço caloroso, falta-me o teu beijo para me acordar ao mundo.
Hoje és o portador do enorme vazio no meu peito que apenas tu podes preencher, hoje eu te amo como nunca amei ninguém, e hoje, o meu coração bate por ti e para ti.
Acabou, amor meu.
Não estou mais disposta a abrir os braços à tua espera.
Chegou a altura de ditar o fim a este sentimendo mal correspondido.
(Com o tempo) Vou aprender a ser feliz outra vez.
(Observa rapidamente a minha vida a esvair-se nos meus olhos)