quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

Feliz Natal

Bem, hoje para ser diferente não vou falar dos meus sentimentos, da minha (inexistente) vida, vim aqui para vos desejar a todos os que visitam o meu blog e me dão força e apoio, um feliz Natal, e que 2009 seja melhor que 2008, eu, sinceramente, espero que para mim seja! :)
Obrigada pelas palavras, obrigada por lerem o meu coração.

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Querido Pai Natal,

Querido Pai Natal,
Este ano chega de pedidos materialistas que nos trazem a pseudo-felicidade, chega de coisas excêntricas e dispendiosas.
Vou-te falar de sentimentos.
Não preciso de telemóveis, computadores e por aí além, preciso sim de amor, conforto e felicidade.
Eu quero amar e ser amada, dar e receber afecto.
Quero uma noite de sono sem pesadelos ou gritos.
Quero respirar livremente nem que seja por um dia.
Por um dia quero sol na minha vida, um dia sem nuvens de mágoa ou chuva de lágrimas.
Quero sorrisos...
Sorrisos puros, sorrisos verdadeiros, sorrisos que invejam.
Quero sorrir com orgulho, quero ver quem mis amo sorrir com sinceridade.
Dá-me sorrisos, dá-me o meu velho "Eu" de volta, trás de mim o que perdi.
Tira, por um dia, a imagem dele da minha mente.
Dá-me amor, preenche-me o vazio.
Dá-me vida.
Eu só quero ser feliz.
Por isso te peço, poupa no dinheiro e no extravagante, eu so quero motivos para sorrir, para viver.
O sorriso melancólico já cansa...
Sempre tua,
Ana

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Estrelas

Se tu soubesses o quanto eu gritei mudamente no vazio, o quanto eu lutei contra te amar, o quanto eu chorei em pleno sono, em plenos sonhos.
O quanto eu perdi de mim para deixar contigo e partires, o quanto eu morri quando pronunciaste as palavras do fim e o quanto continúo morta desde então.
E quando tudo o que mais prezamos (e amamos) nos deixa nas mãos do vento (e do tempo), sem alma, sem ardor de viver, quando não faz intenção de voltar, de que vivemos?
Das memórias permanentes que cada vez batem mais fundo, dos toques diários que transmitem carinho mas não amor, dos gritos nocturnos constantes que me fazem acordar em lágrimas.
As lágrimas, amor meu, as lágrimas causadas pelo "Nós" que partiste em dois.
Mas eu amo-te, eu amo-te como se amam as estrelas, amo-te de uma forma demasiado perigosa de se amar.

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Amor

Lembras-te quando me ria ao teu lado, quando os meus dias eram coloridos e cheios de vida?
Quando eu dizia: eu amo-te Pedro, e me deixava envolver nos teus braços com os olhos fechados para o sentir mais intensamente?
Era amor. É amor.
Nada mudou.
O sentimento continua aqui, bem forte, cravado na mente, no coração.
E tu? Onde estás tu?
Grito o teu nome no silêncio, espero um sinal, uma luz.
Nada.
Não acontece nada.
Mas tu és muito mais que nada, és muito mais que tudo.
O vazio permanece, e eu, rendo-me ás lágrimas, ao escuro.
Perdi a minha luz.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

(...)

Ele encostou a face sobre o meu peito e eu perguntei:
- O que estás a fazer?
Ele respondeu:
- Estou só a ouvir o teu coração.
E ali permanecemos, calados, ao som da batida de um orgão que com o decorrer dos meses deixou de bater tão fortemente.

{Maio;Junho;Julho...}

domingo, 23 de novembro de 2008

(Ainda)

Quando disse que te amava, não foi em vão.
Quando sorria do teu lado, não foi em vão.
Não foste em vão.
Nada foi em vão.
O teu sorriso valeu-me para mais de 537 lágrimas caídas.
Agora, se me permites, vou de encontro às estrelas. Vou amá-las sem medo e gritar-lhes silenciosamente o quanto tu, amor meu, me fizeste amar-te sem condição e o quanto isso destruiu o pouco de mim.
Mas sorri.
Sorri porque é o teu sorriso que eu (ainda) respiro diariamente e (ainda) consegue fazer apaixonar-me por ti a cada segundo.
O teu sorriso ilumina-me. Diz-me muito.
Terá fim?
(Tudo tem um fim, o teu em mim há-de chegar)

sábado, 18 de outubro de 2008

Não tem título,

Ele disse - "Dizia-te que ainda bem que não o fizeste porque sem ti a minha vida já não faz sentido" ,
{P}

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Tarde

Um dia eu irei olhar-te nos olhos com aquele meu brilho característico que deixei cair em lágrimas, eu irei poder dizer o teu nome sem que a minha voz transmita dor.
Eu irei sentir por ti o que tu hoje sentes por mim, poderei caminhar o meu caminho sem que as lembranças do teu toque me tragam arrepios.
É tarde. Não há volta a dar.
Estou a aprender a respirar sem ti como motivação, pela primeira vez consegui sorrir sem obrigação, falsidade.
Meu sorriso será tão puro como minhas lágrimas foram, lágrimas essas que não voltaram a cair.
Agora eu amo-te, amanhã quem sabe.

domingo, 7 de setembro de 2008

Acabou, amor meu

Eu caí.
Caí num poço infindável de mágoa e sofrimento, deixei-me acolher pelas intactas memórias dos sorrisos que em tempos foram tão verdadeiros.
Eu caí e não sei como aterrar.
Faltas-me tu para me amparar a queda com o teu abraço caloroso, falta-me o teu beijo para me acordar ao mundo.
Hoje és o portador do enorme vazio no meu peito que apenas tu podes preencher, hoje eu te amo como nunca amei ninguém, e hoje, o meu coração bate por ti e para ti.
Acabou, amor meu.
Não estou mais disposta a abrir os braços à tua espera.
Chegou a altura de ditar o fim a este sentimendo mal correspondido.
(Com o tempo) Vou aprender a ser feliz outra vez.
(Observa rapidamente a minha vida a esvair-se nos meus olhos)

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Perdida

Por ti, amor meu, eu enfrentava ventos furiosos e tempestades traiçoeiras.
Eu gritava aos 7 mares que és tu que eu quero, que és tu que eu preciso.
Fazes-me tanta falta, Pedro.
Preciso de respirar, de viver.
Preciso de sentir o calor das tuas palavras, o conforto da tua presença.
Estou perdida.
És tu que fazes a minha vida ter sentido.
És tu que fazes o meu coração bater (mais e mais forte).
Fica, vem, salva-me, perdi o meu chão.

domingo, 10 de agosto de 2008

Fazias-me feliz

Eu sou aquela que tu olhas mas não vês.
Que tu beijas mas não sentes.
Que tu tocas mas não queres.

Perdi-te.
Num banal piscar de olhos evacuaste da minha vida.
Deixei de sentir-te (de alma), estavas lá, mas o sentimento tinha partido. Mas porquê?
Fazias-me feliz.. A sério.
Antes, o meu sorriso era verdadeiro, alvo de inveja.
Agora, a única coisa de que sou alvo é de mentiras, ilusões e pesadas lágrimas.
Tudo mudou. Tornei-me vazia.
Quando partiste levaste-me (inconscientemente) contigo.
Ainda tens tudo de mim.
Volta! Quero-te comigo (de corpo e alma).
O sentimento é puro e sincero.

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

É verdade, Pedro

Eu amo-te tão a sério.

sábado, 2 de agosto de 2008

Sente, observa, ouve, contempla

Encosta-te a mim.
Sente o pulsar do meu coração, sente como em cada batida ele grita o teu nome em tom de saudade.
Sente, observa, ouve, contempla.
Ouve como (tão) melodiosamente ele conta a história das nossas vidas.
Observa como a minha respiração (ofegante) transmite cada momento (passo a passo).
E agora pára.
Pára e contempla.
Contempla nos meus olhos o misto de emoções vividas e partilhadas.
E choro.
Podia ter sido tudo nosso.
(Anda, vem. O tempo ainda não acabou)

quarta-feira, 30 de julho de 2008

Estou oca

Eu tentei.
Tentei despir os teus vestígios da minha pele.
Tentei fazer de conta que conseguia seguir em frente sem derramar nem mais uma lágrima.
Tentei olhar-me ao espelho e sorrir.
Tentei chamar-te passado.
Tentei encarar o sentimento como um desrespeito aos meus princípios.
Mas e depois?
Desde que te tive que nada na minha cabeça faz sentido.
Os meus príncipios evaporaram, a minha sanidade mental reduziu-se a pó.
Estou oca. Não tenho nada meu.
Conseguiste moldar-me à tua maneira, fazer de mim o que quiseste.
Já nada me resta.
Tenho a alma vazia.
Eu tentei. Eu cansei(-me) de tentar.

terça-feira, 29 de julho de 2008

Uma voz

Vem comigo, vamos de encontro às estrelas, vamos construir o nosso mundo perfeito.
Partilharemos o mesmo ar, a mesma água.
Faremos promessas e juras de amor eterno.
Dormiremos sob as estrelas acolhidos pelo conforto dos braços um do outro, seremos felizes.
Viveremos o nosso próprio sonho, seremos um só.
Uma alma, uma voz, um corpo.
Hoje, amanhã e sempre.

segunda-feira, 28 de julho de 2008

Encontramo-nos na rua das almas perdidas?

Mais um dia..
Mais um dia sob a inexistência do teu sorriso, sem ti ao meu lado.
Deixa-me entrar na tua vida, no teu mundo.
Deixa-me ser importante, especial.
Deixa-me ser a tua dependência, assim como tu és a minha.
Não me deixes nas sombras da tua memória, na prateleira dos sonhos perdidos.
Dá-me vida dentro de ti, não deixes que a luz se apague.
Mas se um dia a chama desaparecer, encontramo-nos na rua das almas perdidas?

domingo, 27 de julho de 2008

Vazio por preencher

Entraste sem avisar, viraste o meu mundo do avesso e partiste.
E o que me deixas? Um enorme vazio por preencher, a eterna saudade por matar.
Roubaste a inocência do meu sorriso e transformaste-o na mais pura das lágrimas.
Já não sorrio mais porque estás comigo, choro sim porque estas ausente, e a tua ausência sabe a sentimentos vazios e sem sentido.
A tua ausência, amor meu, não é como os ventos passageiros que transmitem saudade, é sim como a constante dor permanente que o tempo não destrói.
Entraste sem avisar, viraste o meu mundo do avesso e partiste.
E agora?
Agora, a minha vida é como um puzzle incompleto.
A peça que me falta, és tu.

sábado, 26 de julho de 2008

(E as lágrimas caíram)

"Amo-te" dizias tu.
Palavras em vão pronunciadas, palavras esperançosas que eu acreditava serem sinceras.
Acreditava, porquê? Porque te amava também e me achava digna de ser correspondida.
Acreditava, porquê? Porque estava apaixonada.
Fizeste com que os meus sentimentos se soltassem, com que o meu coração se abrisse. Eu libertei-me por ti, ignorei as feridas do passado e deixei-me levar.
"Amo-te" dizias tu.
E eu flutuava. Flutuava entre cada palavra, cada sílaba.
No entanto, foram palavras perdidas, sentimentos rasgados e feridas (re) abertas.
Tu não me amavas.
(E as lágrimas caíram)
Foi jogo sujo da tua parte, levaste-me a crer que valia a pena nos libertarmos por alguém, e no entanto não era verdade.
(E as lágrimas continuam a cair)
Já passou algum tempo (muito, como tu dizes), mas eu ainda (te) sinto como da primeira vez.
Cada lágrima caída foi como uma facada no peito (ou talvez mais dolorosa).

sexta-feira, 25 de julho de 2008

Olha para mim

Olha para mim.
Consegues sentir?
Sentes o meu coração a bater mais depressa a cada passo de aproximação do teu corpo? Consegues ver o brilho nos meus olhos a cada palavra que (melodiosamente) sai da tua boca? Sinto a (tua) falta, amor meu. A falta da tua presença em mim.
Olha para mim.
Não vês (entre as minhas lágrimas) o desejo de te envolver entre meus braços enquanto te murmuro as tais palavras doces que tu tanto gostas de ouvir?
Não vês (entre as minhas lágrimas) a necessidade de te consumir de corpo e alma e assim permanecermos o resto das horas vazias?
"Adoro-te mais que ontem e menos que amanhã"
Não, eu (ainda) te amo.

quinta-feira, 24 de julho de 2008

Dá-me a mão

Anda, dá-me só um dia ao teu lado, um dia por minha conta, um dia para te mostrar como é possível a felicidade plena comigo. É possível? Sim é, basta acreditar. Eu acredito, e tu? Acreditas em nós?
Acreditas que juntos conseguimos chegar ao fim do mundo impunes de qualquer maldade?
Acreditas que se dermos as mãos e avançarmos contra o mundo, nada nos pode parar? Só depende de nós.
Dá-me a mão, eu levo-te a conhecer os confins do mundo, levo-te a conhecer o verdadeiro significado do Amor.
Levo-te a conhecer o meu próprio paraíso, aquele em que eu vivo quando não me encontro absorvida no teu mundo.

quarta-feira, 23 de julho de 2008

Perdoa-me

Ainda guardo comigo cada recordação de "Nós". O primeiro beijo, o primeiro toque, o primeiro abraço, a primeira conversa. Sou invadida por um misto de emoções acompanhadas por um tremor (confortante) quando recordo o gesto da tua mão encostada sob a minha face. Fraquejo ao navegar nestas trémulas memórias.
Bato no fundo. Como é possível fazeres tanta falta?
Perdoa-me. Perdoa-me a fraqueza. Perdoa-me o não ser suficiente para ti.
Perdoa-me o simples facto de não conseguir fazer-te amar-me.

terça-feira, 22 de julho de 2008

Virar a página

É estranho como tudo mudou, como de repente (sinto que) perdi o calor do teu conforto e da tua presença. (Talvez) O teu abraço deixou de ser sentido e o teu "Adoro-te" tão verdadeiro. Os sorrisos deram lugar ás lágrimas, os sonhos passaram a pesadelos penosos e obscuros.
Mudou? Não. Mudaste.
E sabes que mais? Eu não consigo virar a página. És o pecado dos meus sonhos, das minhas fantasias. Tornei-me dependente do teu sorriso, teu olhar.
Despertaste o amor em mim e no entanto sem intenção de corresponder.
Ainda (te) sinto.

segunda-feira, 21 de julho de 2008

Vale a pena esperar?

Espero pelo dia em que vais voltar.
Espero pelo dia em que te vou envolver nos meus braços (de novo).
Espero pelo dia em que tudo não passará de um sonho.
Espero pelo dia em que dependeremos dos dois para respirar.
Espero pelo dia em que vamos passear na praia á noite.
Espero pelo dia em que vais pronunciar as palavras.
Espero pelo dia em que não vai ser mentira.
Vale a pena esperar?
Tiveste-me na palma da tua mão (ainda tens!)