sábado, 31 de outubro de 2009

you know what?

i don't feel like i'm loving you at my best anymore

terça-feira, 29 de setembro de 2009

whispers

"hello, i miss you quite terribly"

terça-feira, 21 de julho de 2009

14 de maio de 2008

ela - sabes uma coisa?
ele - o quê?
ela - eu estou feliz.

sábado, 11 de julho de 2009

grito de revolta

Sabes, eu estou farta que me apareças todos os dias em sonhos a dizer que vai ficar tudo bem e que todos os dias quando acordo não esteja.
Eu não consigo fazer mais isto, não consigo.
Eu já nem sequer sei o que é ser feliz, amor meu. :'

domingo, 3 de maio de 2009

doze meses

“Quando se ama alguém, tem-se sempre tempo para essa pessoa. E se ela não vem ter connosco, nós esperamos. O verbo esperar torna-se tão imperativo como o verbo respirar. A vida transforma-se numa estação de comboios e o vento anuncia-nos a chegada antes do alcance do olhar. O amor na espera ensina-nos a ver o futuro, a desejá-lo, a organizar tudo para que ele seja possível. É mais fácil esperar do que desistir. É mais fácil desejar do que esquecer. É mais fácil sonhar do que perder. E para quem vive a sonhar, é muito mais fácil viver.”
Margarida Rebelo Pinto, "Diário da Tua Ausência"


(Porque por esta hora, à um ano atrás, estavamos nós a despedir-nos com um beijo depois de uma noite que começou a juntar as nossas vidas num só caminho.)

quinta-feira, 30 de abril de 2009

Triste, gélido e apagado

Querido amor,
Hoje, (pela primeira vez), voltei a caminhar o mesmo percurso da nossa rotina conjunta.
Passei pelos mesmos sítios, fiz as mesmas paragens, sentei-me no mesmo banco.
O mesmo banco gasto pelos beijos e abraços de que éramos feitos, o mesmo banco que hoje é moldado pelas lágrimas derramadas sobre lembranças perdidas, pelos sentimentos sofredores e fatigantes.
Aquele banco tornou-se triste, gélido e gasto pelos sonhos altos que lá tenho desprendido, pelos sonhos altos que em tempos lá vivi.
Aquele banco tornou-se triste, gélido e apagado pela ausência de corpos amantes, pela carência de gargalhadas e toques afectuosos.
O sentimento esvaiu-se pela pedra e o banco morreu.
O banco morreu porque tu o deixaste morrer, porque tu não conseguiste mais olhar-me nos olhos com o mesmo fulgor, com o mesmo coração.
Oh, o coração.
Amor, o sol brilha mas o coração está tão baixo.
O vento sopra, mas não tem força suficiente para com ele levar o desânimo e a tristeza mórbida.
O vento não tem força para matar(-te) de mim, (como tu mataste o banco), a imensidão de dor que ainda cá reside.
E agora eu contemplo o banco melancolicamente, agora eu guardo um lugar ao meu lado para que te voltes a sentar e juntos nos envolvamos num mundo onde eu (finalmente) te possa dizer: Eu amo-te para além da linha do mar; amo-te tão certamente quando na Primavera os campos se enchem de flores vivazes, quanto no Outono as folhas caem sem pudor; e sim, é Amor.

sexta-feira, 3 de abril de 2009

És tu, meu amor


Um dia acreditei que as nossas vidas se conseguiriam unir tão perfeitamente quanto os nossos dedos se entrelaçavam.
Acreditei que cada vez que te sentisse partir tu voltarias a correr para me embalar na tua ternura.
Acreditei, (e acredito), que sempre que o meu mundo me decidisse cair nos ombros, tu estarias lá para me ajudar a acartar com o peso, para me dar força a cada vez que fraquejasse.
Acreditei, se acreditei.
Eu acreditei que nós seríamos resistentes ás maiores tempestades, ás piores rajadas de miséria.
Não acreditei que viéssemos sequer a ser perfeitos, acreditei que juntos caminhariamos para o quase.
Acreditei também que as palavras arrastadas não se fossem esbatendo ao sabor do vento, que as tardes entregues ao silêncio e ao conforto dos teus braços não passassem de meramente passageiras.
Porque eu gostava, eu gostava de me sentar ao teu lado e ali nos entregarmos, juntos, ao silêncio.
Eu gostava de te observar enquanto respiravas, gostava de olhar-te nos olhos e deixar-me ficar assim, a vaguear neles.
Porque tu, e só tu, conseguias prender-me ao presente, fazer do cinzento um arco-íris, da apatia uma gargalhada sonora e feliz.
Tu fazias com que os rios de palavras se fizessem tácteis, concretos e sentidos.
Tu fizeste vir ao de cima tantas emoções retraídas e abandonadas a um canto escuro da minha mente.
Foste tu, és tu.
É a ti que eu proclamo em silêncio o que tu não queres saber, e é em ti que eu vejo o que não quero sentir.
Mas quem sabe, talvez um dia nós não voltemos a caminhar o mesmo caminho, sob o mesmo céu azul, pisando o mesmo chão gasto, (novamente) de mão dadas?
(Continuo a dizer-te), Amar-te é tão pouco, meu amor.

quarta-feira, 18 de março de 2009

Sonhos

Sabes, eu já perdi a conta das vezes que te tive em sonhos, eu já perdi a conta das vezes que tudo parecia tão real mas se desvaneceu no momento em que os meus olhos se abriram.
Um dia eu acreditei que os sonhos se tornavam realidade, eu acreditei que se tivessemos muita força o que mais desejamos iria cair-nos nos braços, assim, bastava acreditar.
Mas não.
Os sonhos não se tornam realidade, os desejos pedidos às estrelas não se concretizam, não passam simplesmente disso; sonhos, desejos, ambições...
Tu não partiste com o tempo, muito pelo contrário, tornaste-te mais forte, mais destrutivo, mesmo sem saberes.
Em cada vez que tu sorris eu caio aos bocados, em cada vez que me tocas o meu coração bate mais e mais forte, (como tu o ensinaste a bater), como se quisesse saltar do meu peito para ele próprio te contemplar.
Amor, quem gosta sente saudade, eu sei, tu também o sentes (?)
Anda, larga tudo e vem viver este sonho comigo; para ti, o Mundo, eu dava-te o Mundo.

PS - Esta noite, voltamos a encontrar-nos?

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

6

6 meses, amor meu, 6 meses sem o teu calor humano.


{tu arrastavas a fala só para mim :' }

domingo, 22 de fevereiro de 2009

(Coração)

Porque é que agora tem de ser mais difícil fazer com que este orgão, (que em tempos tu ouvias atentamente), volte a bater com fundamento?
Porque sinto cada batida mais fraca e propositada à simples existência?
Como conseguiste levar também o batimento forte e audaz do meu coração?
Óh meu amor, porque já não o sinto?

Como tornei o meu sangue frio e meus olhos baços?
Como perdi todos os sentidos do meu corpo com um simples largar de mãos, com um simples virar de costas?
Levaste-me o quente, deixaste-me o frio.
Em cada parte do meu corpo que tocaste, tu deixaste o frio.
Como dói, como mata.
Vem, abraça-me e deixa a sanidade se apoderar do meu corpo, deixa o quente substituir o gelo do meu coração, rapidamente, antes que ele morra de tão pouco bater, antes que eu morra de tanto amar.


(Nem todos os textos têm de ser bonitos)

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

O Castelo

Eu só te pedia pouco, de ti queria pouco.
Amor e presença, e chegava.
Era pouco comparando com o que eu te dei e estava disposta a dar.
Pouco, muito pouco.
Chegava para juntos construirmos um castelo.
O nosso castelo, à prova de qualquer tipo de desmoronamento.
E como seríamos felizes nesse castelo, onde as lágrimas eram lendas e a mágoa mito.
Onde me abraçavas tão fortemente quanto as paredes desse mesmo castelo.
Onde continuaríamos a sentir cada batida dos nossos corações, esses que juntos batiam aquela melodia, a nossa melodia.
Oh, como eu tenho saudades desse castelo, tudo tinha vida e, tu, eras a cor dos dias cinzentos.
Mas tu abateste esse castelo e deixaste-me, ali, no meio das pedras onde continuo ainda, à 5 meses e 23 dias, à espera que voltes e comeces a reconstruir o primeiro tijolo.

(Pedi-te amor e presença, mas no final nem presença me conseguiste dar)

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Adão & Eva

"Para Adão o Paraíso era onde estava Eva";
Para mim o Paraíso foi quando os nossos lábios se tocavam e nos envolviamos nos braços um do outro; hoje, encontro o Paraíso quando a tua mão (suavemente) toca na minha face.


Vai desaparecer, eu sinto(-te) a desaparecer.