sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Estrelas

Se tu soubesses o quanto eu gritei mudamente no vazio, o quanto eu lutei contra te amar, o quanto eu chorei em pleno sono, em plenos sonhos.
O quanto eu perdi de mim para deixar contigo e partires, o quanto eu morri quando pronunciaste as palavras do fim e o quanto continúo morta desde então.
E quando tudo o que mais prezamos (e amamos) nos deixa nas mãos do vento (e do tempo), sem alma, sem ardor de viver, quando não faz intenção de voltar, de que vivemos?
Das memórias permanentes que cada vez batem mais fundo, dos toques diários que transmitem carinho mas não amor, dos gritos nocturnos constantes que me fazem acordar em lágrimas.
As lágrimas, amor meu, as lágrimas causadas pelo "Nós" que partiste em dois.
Mas eu amo-te, eu amo-te como se amam as estrelas, amo-te de uma forma demasiado perigosa de se amar.

6 comentários:

Leo Mandoki, Jr. disse...

já que insistes no sofrimento desse amor...arregaça as mangas e vai tomá-lo só para ti...luta por ele....mas não fiques assim triste!! pff

Joanita disse...

Brilhante *.*

Rosie disse...

lindo!

adoro o blog!

Anónimo disse...

É o melhor, este. :'

- Maria. *

Anónimo disse...

Está tão bonito Ana.
Gostei mesmo :$

Beijinhos, Inês Cid.

I . disse...

Adorei :$
Tem tanto sentimento *.*
Muita Força «3