sábado, 26 de julho de 2008

(E as lágrimas caíram)

"Amo-te" dizias tu.
Palavras em vão pronunciadas, palavras esperançosas que eu acreditava serem sinceras.
Acreditava, porquê? Porque te amava também e me achava digna de ser correspondida.
Acreditava, porquê? Porque estava apaixonada.
Fizeste com que os meus sentimentos se soltassem, com que o meu coração se abrisse. Eu libertei-me por ti, ignorei as feridas do passado e deixei-me levar.
"Amo-te" dizias tu.
E eu flutuava. Flutuava entre cada palavra, cada sílaba.
No entanto, foram palavras perdidas, sentimentos rasgados e feridas (re) abertas.
Tu não me amavas.
(E as lágrimas caíram)
Foi jogo sujo da tua parte, levaste-me a crer que valia a pena nos libertarmos por alguém, e no entanto não era verdade.
(E as lágrimas continuam a cair)
Já passou algum tempo (muito, como tu dizes), mas eu ainda (te) sinto como da primeira vez.
Cada lágrima caída foi como uma facada no peito (ou talvez mais dolorosa).

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